Avanços no tratamento do Mal de Alzheimer

por Thays Viana

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Novas pesquisas ampliaram o conhecimento sobre as transformações causadas pelo Alzheimer, melhorando os resultados do uso de determinadas substâncias para tratamento. Durante a última Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (CIAA), realizada em Washington, nos EUA, as empresas Eli Lilly e Biogen apresentaram novas drogas que bloqueiam a proteína causadora das características do mal de Alzheimer, chamada de beta-amilóide. A utilização destas drogas no momento certo apresentou resultados positivos nos cérebros afetados pela doença, gerando expectativas de novos tratamentos.

Com os avanços da medicina é possível que as pessoas que sofrem com o mal de Alzheimer tenham mais tempo e qualidade de vida, mesmo nos casos mais avançados. É possível desacelerar a doença através de remédios, não há cura para o mal de Alzheimer. Embora os novos medicamentos tenham deixado muitos pesquisadores otimistas, ainda estão em fase inicial e pode ser mais um tratamento ineficaz quanto a redução do avanço da doença.

Os tratamentos têm o objetivo de aliviar os sintomas e permitir que os pacientes tenham uma vida mais independente. Os sintomas comportamentais e psicológicos podem ser debatidos com medicações controladas. Podem ser indicadas para o tratamento e o controle de agitação, agressividade, alterações do sono, depressão, ansiedade, apatia, delírios e alucinações. Além disso, é comprovado cientificamente que atividades de estímulo mental, físico e social (tratamento não farmacológico) auxiliam na melhora dos pacientes.

A perda de memória é um dos primeiros e mais visíveis sintomas da doença, porém não é o único, as mudanças de comportamento, aspecto emocional, dificuldades com atividades rotineiras que antes pareciam fáceis, podem aparecer logo de início e são em muitos casos confundidos com estresse, o que tardia a percepção e consequentemente o tratamento da doença, levando o quadro à níveis superiores. O fato dos pais terem a doença de Alzheimer não significa que necessariamente os filhos terão, mas é considerado um fator de risco e vale ficar atento.

Os clínicos gerais, especialistas em neurologia, geriatria e psiquiatria são os profissionais mais indicados para lidar com a doença. Os exames para verificação da doença podem ser laboratoriais ou de imagem, como por exemplo, hemograma completo ou uma tomografia computadorizada.