DEPARTAMENTO DE MEDICINA PUC-RIO

 

CURSOS EM OFERECIMENTO

Alergia e Imunologia

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Cirurgia Vascular e Endovascular

Dermatologia

Endocrinologia

Farmácia Oncológica

Fisioterapia Oncológica

Formação Docente

Geriatria

Ginecologia e Obstetrícia

Medicina do Trabalho

Nefrologia

Neurocirurgia

Nutrição Oncológica

Pediatria

Psiquiatria

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Transplante Renal

Anatomia Virtual Aplicada

Cirurgia Geral

Cuidados Paliativos

Direito e Segurança do Paciente

Enfermagem Oncológica

Fisioterapia em Terapia Intensiva

Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Gastroenterologia

Gestão de Risco

Mastologia

Medicina Física e Reabilitação

Neonatologia

Neurologia

Ortopedia e Traumatologia

Práticas Contemplativas e Mindfulness

Psiquiatria Reprodutiva

Reumatologia

Sintomas de asma grave podem piorar quando tratados com remédios para psoríase

Sintomas de asma grave podem piorar quando tratados com remédios para psoríase. O estudo publicado no New England Journal of Medicine apontou que o medicamento risankizumabe mostrou durante os testes, diminuir moléculas conhecidas por serem importantes na proteção contra infecções, o que possivelmente explica o pior controle da asma observado.

Os pesquisadores explicam que o risankizumabe reduz a presença de substâncias nas vias aéreas que são fatores importantes na prevenção de infecções, o que provavelmente piora os sintomas dos pacientes. Essa teoria é apoiada por perfis moleculares, que mostram níveis reduzidos dessas substâncias em amostras coletadas de pacientes em testes clínicos. Os pesquisadores mediram a piora determinada pelo aumento dos sintomas, caracterizada pela deterioração nos testes de respiração, aumento do uso de inaladores e necessidade de comprimidos de esteróides. Os pacientes tratados com risankizumab tiveram um tempo médio de piora de 40 dias, em comparação com 86 dias para os pacientes que receberam um placebo.

Fonte: https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2030880

 
 

Ambulatório especializado na Síndrome Pós-Covid

Estima-se que o Brasil tenha mais de 1,5 milhão de casos de síndrome pós-covid. Caracterizada pelo surgimento de sequelas causadas pela Covid-19, esta doença surge cerca de três a quatro meses após a fase aguda da doença. Entre os problemas relatados estão infarto, arritmia, depressão, perda de memória, falta de ar, dificuldade de raciocínio, fadiga e dores intensas, diarreia crônica, perda de cabelo e distúrbios de pele. 

Para tratar esses sintomas, médicos e profissionais de diferentes áreas da saúde do ambulatório São Lucas, da PUC-Rio, se reuniram e criaram um ambulatório específico para os tratamentos destas sequelas. 

Médicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais da saúde reunidos para identificar o correto diagnóstico e encontrar os melhores tratamentos para cada caso. 

Também é importante ficar atento ao aparecimento dos sintomas em crianças e adolescentes que tiveram a Covid-19. Chamada de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, o quadro pode gerar consequências neurológicas, cardiovasculares e intestinais.

Embora seja rara, a condição – em crianças que tiveram caso leve ou assintomático de Covid-19 – pode apresentar sintomas como: febre alta, manchas ou bolhas na pele e indisposição.

Quem tiver sintomas que possam estar relacionados à síndrome pós-covid pode procurar um clínico geral ou um médico específico de acordo com o sintoma observado.

Os médicos e profissionais da saúde estão prontos para lhe atender no nosso ambulatório na Gávea, Rio de Janeiro. Para agendar consulta entre em contato pelo whatsapp 21 99220-1002 ou clique aqui.

Física desenvolve dispositivo que otimiza cirurgias de câncer de mama

Cientistas do mundo todo vem se dedicando a descobertas de novos tratamentos contra o câncer. Um exemplo disso, é a física paulista Maria Elisa Rostelato, 66, finalista na categoria Inovação em Câncer de Mama, do Prêmio Inspiradoras 2021. Há 32 anos, ela realiza estudos para o tratamento oncológico no Centro de Tecnologias das Radiações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. Atualmente, está se dedicando à área que tem impacto na redução do número de cirurgias que as pacientes precisam ser submetidas durante o tratamento de câncer de mama e também na eficácia desses procedimentos.

A pesquisadora tem como objetivo melhorar a vida de quem está em tratamento de câncer, mas seu dia a dia fica bem distante dos consultórios. O dispositivo criado por ela é feito com sementes de iodo-125, em formato de implantes cilíndricos de 4,5 milímetros de comprimento por 0,8 milímetros de diâmetro, que funcionam a partir da inserção diretamente no local que será tratado, onde eles liberam material radioativo (iodo).

Ao longo de três anos, Maria Elisa utilizou o dispositivo como objeto de sua tese de doutorado, distinguida com menção honrosa em prêmio do Ministério da Saúde e da UNESCO em 2006. Desde então, a técnica vem sendo usada amplamente para debelar cânceres de próstata e de olhos. Nesses casos, ela é capaz de reduzir e até eliminar os tumores.

Em 2015, a física adaptou a tecnologia para o tratamento do câncer de mama. Nessa modalidade, as sementes têm funções diferentes, elas são usadas em casos de tumores muito pequenos, com menos de um centímetro de diâmetro, para apontar o lugar exato onde estão as células cancerígenas. Sendo assim, elas funcionam como guias para cirurgiões durante a operação, aumentando a precisão dos tratamentos.

No mercado já existem outras técnicas para orientar as cirurgias, como por exemplo, a inserção de um clipe metálico ou mesmo de um líquido no tecido mamário. Porém elas possuem algumas desvantagens em relação às sementes. O clipe não é tão simples de ser encontrado durante a operação, e o líquido não é tão preciso. A solução criada pela física além de ser precisa, possui um custo baixo, visto que é desenvolvido 100% nacionalmente.